domingo, 14 de janeiro de 2007

Fog


Lá ia eu, amicíssimos, esbravejar contra as grandes chaminés da ponta de Tubarão ao ver, da varanda do covil, a ilha coberta de névoa. Mas faltava algo. O desagradabilíssimo cheio de enxofre; aquela coisa acre que em tudo penetra, deixando um gosto metálico na boca e causando não ouso imaginar que tipo de desgraça nos cérebros dos recém-nascidos. Não estava lá.


Era um mero nevoeiro. Um fog; igualzinho aos lá de casa... Pensando bem, igualzinho não, já que lá perde-se o caminho como muitas vezes aconteceu comigo. Um mero acúmulo de umidade; uma nuvem no chão. Menos mal que esta noite não abriram os filtros ou estaríamos no pior dos mundos: o venenoso smog, que é a mistura da névoa com a maldita fumaça, como já ocorreu.


Deixarei para depois o esbravejar.

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