terça-feira, 20 de abril de 2010

Tiro e queda


Pior do que tiro e queda nesse caso bem específico, é antes levar uma trombada de outra carruagem, a caminho do boticário. Nada grave, though.
Pois o cruel cirurgião condenou-me às tais torturas severíssimas a serem levadas a efeito em sete dias. Antes disso, extrair-me-ão pints de sangue para não se sabe que propósitos de magia. Sobrevivendo este infeliz bretão quer o físico que um de seus colegas abra-lhe o ventre e corte um pedaço do estômago afim de que perca peso de modo drástico. Só por andar ele (eu) um pouquinho acima do peso. Argumentou que o tal procedimento, recomendado outrora para gordos morbidamente imóveis em colchões achatadíssimos e só deslocáveis por guindastes seria agora apropriado para os meros obesos.
Minha senhora já me proibiu de sequer pensar nisso e transformou-se em torturadora-mor, prometendo magros repastos e exercícios diários. Nisso tem razão a doce criatura. Em ambos casos teria que fazer regime, que o faça então sem me faltarem metade das tripas.
Estou acabado, caríssimos. Derrotado.
Meu reino por um leitão assado!