quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Bonança

Estariamos, queridos amigos, tecnicamente sob chuva. Faz um dia lindo.

Não entendo. Todo dia verifico o barômetro que, normalmente, funciona da seguinte maneira: quando cai o tempo piora, quando sobre, melhora. Aqui, claro, é ao contrário. Andou em 1015 milibares sob chuva diluviana. Agora está em 1008. Vamos ver se não me faz passar vergonha.

No tráfego de hoje, normalmente atarracado, reparei que os pequenos acidentes que anos atrás demandavam perícia, já estão sendo resolvidos localmente. Dez anos atrás, queridos amigos, qualquer lanterninha rachada e tinham que chamar a milícia para preencher papéis inúteis que geravam coisa alguma. A ilha civiliza-se.

O que não se civiliza em hipótese alguma é a profusão dessas enormes estruturas metálicas semoventes. Em princípio destinadas à área rural, interditam ruas e vagas com seu inútil tamanho em área urbana. Como já comentei, dificilmente verão campos, prados, bois, vacas, forragem (para o lanche de seus proprietários) e hortaliças. Algumas chegam a ter tapada sua caçamba para que ali se acumule água da chuva e crie mosquitos. O mais interessante é a maioria ser equipada com barulhentos e pegajosos motores diesel - que custam muito mais - para economizar-se combustível! Acreditem, meus herdeiros. O insular empata o valor de uma casa nessas coisas para economizar tostões!





Um espanto, caríssimos!

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